O crescimento econômico do país, acesso à água tratada e esgoto, bem como aumento do consumo, foram alguns dos fatores que elevaram a expectativa de vida no Brasil.
A esperança de vida dos brasileiros aumentou, isso segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Vários foram os fatores que propiciaram essa ascensão, dentre muitos, o crescimento econômico do país, acesso à água tratada e esgoto, aumento do consumo, entre outros.
De acordo com o IBGE, a média de vida de um cidadão brasileiro é de 72,7 anos. Expectativa ou esperança de vida corresponde à quantidade de anos em média que uma determinada população vive. Esse item é um importante indicador social que serve para avaliar a qualidade de vida de uma população de um determinado lugar.
Apesar do aumento nos índices desse indicador social, o país ainda se encontra abaixo da realidade de muitos países desenvolvidos. O percentual médio do Brasil no quesito esperança de vida não reflete totalmente a realidade, muitas particularidades regionais são camufladas. Desse modo, temos diversos percentuais de expectativa de vida que oscilam de acordo com cada estado. A seguir, a expectativa de vida da população dos estados brasileiros.
Estados do Centro-Sul do Brasil
- Rio Grande do Sul: 75 anos
- Santa Catarina: 75,3 anos
- Paraná: 74,1 anos
- São Paulo: 74,2 anos
- Rio de Janeiro: 73,1 anos
- Goiás: 71,4 anos
- Mato Grosso do Sul: 73,8 anos
- Mato Grosso: 73,1 anos
Estados do Norte do Brasil
- Rondônia: 71,2 anos
- Acre: 71,4 anos
- Amazonas: 71,6 anos
- Roraima: 69,9 anos
- Amapá: 70,4 anos
- Pará: 72,0 anos
Nordeste
- Maranhão: 67,6 anos
- Piauí: 68,9 anos
- Ceará: 70,3 anos
- Rio Grande do Norte: 70,4 anos
- Paraíba: 69,0 anos
- Pernambuco: 68,3 anos
- Alagoas: 66,8 anos
- Sergipe: 70,0 anos.
Esses dados refletem a desigualdade existente entre áreas mais desenvolvidas econômica e industrialmente e as menos desenvolvidas. Por isso, estados do Centro-Sul (desenvolvidos) apresentam números mais elevados que estados das regiões Norte e Nordeste (menos desenvolvidos).
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia